sábado, 24 de maio de 2008

Elisabeth Kubler-Ross

Elizabeth Kubler- Ross chamada por alguns autores de revolucionária da morte do Século XX, em seu livro “Sobre a Morte e o Morrer” uma sequenciação no processo de enfrentamento de perdas significativas. Os estágios descritos por ela são:

I- Negação: É a primeira reação do paciente ao receber qualquer notícia má. A negação funciona como um amortecedor, uma anestesia temporária para ganhar forças e mobilizar defesas;

II- Raiva: Quando a negação não é mais possível, observa-se comportamentos de raiva, ressentimentos por seus projetos de vida terem sido interrompidos, é quando surge a pergunta: Porque eu?;

III- Barganha: Nesta fase o paciente geralmente apresenta bom comportamento em busca de uma recompensa como a doença ser vencida. O que se busca aqui é um prolongamento da vida ou deseja alguns dias sem dor ou sem males físicos;

IV- Depressão: Observa-se enfraquecimento generalizado, sensação de esvaziamento e perda. Há tanto a depressão reativa a uma má notícia, como uma depressão que é uma preparação para o que está vindo, para a inevitabilidade da morte e separação para tudo que é querido;

V- Aceitação: “Será possível aceitar a morte como um fato?” Kubler- Ross, propôs esta como última fase como um processo de desligamento do mundo, não como fuga, mas como preparação para uma grande ação. Neste momento o paciente quer se afastar da família, apenas por proteção, é aqui que quem mais precisa de cuidado é a família.

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